
Todos nós somos altamente sugestionados pelos nossos sentidos em todo o tempo.
A própria Bíblia nos mostra textos em que Deus apela para que seus servos atentem para os sentidos.
Um desses grandes diálogos se dá com Abrão.
Abrão estava extremamente desanimado com a esposa, com ele mesmo, com a vida e até com Deus. Era um homem rico, mas triste e beirando uma depressão.
As expectativas de Abrão eram dissonantes quanto ao tempo e propósito de Deus.
Abrão queria um filho, e queria logo!
Se olharmos as circunstâncias, veremos que ele tinha razão! Beirando aos cem anos, velho, com uma esposa estéril e sem esperança nenhuma ele vê seus dias passando e chegando o seu fim e seu sonho não se realizando. Qualquer humano normal sentiria as mesmas coisas!
Porém, em dado momento, estando Abrão em sua tenda, longe de tudo e de todos em seus pensamentos, contando os dias para ver chegar seu fim, Deus o chama e lhe manda sair da tenda.
Ao sair, Deus convida Abrão para que olhe o céu. Certamente Abrão no topo de seu desânimo está exatamente como todos neste momento: olhando para baixo, sem forças, não querendo ver ninguém.
A região geográfica em que se deu este encontro com Deus era extraordinária. O momento também era ímpar. Estavam voltando de uma guerra. Abrão havia vencido a guerra e seus companheiros estavam muito animados com tudo aquilo. Abrão não estava. Ele tinha praticamente tudo, mas algo lhe tirava a paz e o contentamento. Faltava-lhe um filho com sua esposa!
Se observarmos com atenção o texto anterior, veremos que uma manifestação teofânica tinha visitado a Abrão havia pouco tempo. Melquisedeque, rei de Salém era a "visita" encarnada de Deus a Abrão!
Mesmo com tudo isso Abrão não era feliz!
Não existe felicidade sem esperança. É impossível ser feliz quando não temos esperança ou expectativas de novas conquistas.
Deus convida ao seu filho Abrão e coloca o céu como cenário e as estrelas como personagens de uma grande nação que seria oriunda de Abrão.

O texto posterior diz que Abrão creu! Foi curado! Estava liberto da desesperança.
Não houve necessidade de mudar de lugar, de tenda, de esposa, de condição social ou geografia. A mudança precisava ocorrer de dentro para fora. Só isso! Foram apenas poucas palavras de amor. Nada além disso.
Que a esperança nos alcance dia após dia e seja a chama pequena mantida acesa dentro em nós.
A chama da esperança faz com que tenhamos ânimo e força para continuar, mesmo quando tudo parece estar dando errado e até parecer ser o fim. O fim pode ser um recomeço.
Pense nisso.
Seja feliz e lembre-se: Família. Você precisa cuidar da sua!
Rogério Bitencourt
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